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Documentos do afeganistão

Documentos do afeganistão

A revolucionária história investigativa sobre como três presidentes sucessivos e seus comandantes militares, enganaram o público ano após ano no que diz respeito a mais longa guerra da história norte-americana, é contada pelo repórter do Washington Post, Craig Whitlock, três vezes finalista do Prêmio Pulitzer. Diferentemente das guerras do Vietnã e do Iraque, a invasão do Afeganistão pelos Estados Unidos em 2001 teve apoio público quase unânime. No início, os objetivos eram diretos e claros: derrotar a Al-Qaeda e evitar uma repetição do 11 de Setembro. Mesmo assim, logo depois que os Estados Unidos e seus aliados retiraram o Talibã do poder, a missão perdeu o rumo e as autoridades norte-americanas perderam de vista seus objetivos originais. Distraídos pela Guerra no Iraque, os militares dos EUA se atolaram em um conflito invencível em um país que eles não compreendiam. Mas nenhum presidente queria admitir o fracasso, especialmente em uma guerra que começou como uma causa justa. Em vez disso, os governos Bush, Obama e Trump enviavam mais e mais tropas ao Afeganistão e diziam repetidamente que estavam fazendo progressos, embora soubessem que não havia perspectiva realista de uma vitória absoluta. O Washington Post processou o governo dos Estados Unidos duas vezes para revelar os documentos que constituem a base de Documentos do Afeganistão. Assim como os Papéis do Pentágono transformaram a compreensão do público sobre o Vietnã, aqui os papéis fornecem revelações surpreendentes de pessoas que influenciaram diretamente a Guerra do Afeganistão, desde líderes na Casa Branca e no Pentágono a soldados e trabalhadores humanitários nas linhas de frente. O presidente George W. Bush não sabia o nome de seu comandante de guerra no Afeganistão — e não queria arranjar tempo para se encontrar com ele. O secretário de Defesa Donald Rumsfeld admitiu que "não tinha noção de quem eram os bandidos". Seu sucessor, Robert Gates, disse: "Não sabíamos merda nenhuma sobre a Al-Qaeda.

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