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A guerra de Churchill

A guerra de Churchill

Em uma narrativa comovente e dramática, Hastings oferece uma biografia definitiva de um dos mais importantes líderes da Grã-Bretanha.

Em 1940, após uma campanha desastrosa na Noruega e a consequente queda do então primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Neville Chamberlain, cresce entre os britânicos o sentimento de que o país precisava ser liderado por um guerreiro. É assim que, em 10 de maio, Winston Churchill, político de formação militar e de família aristocrata, assume o cargo. A guerra de Churchill começa nesse ponto, quando a demanda popular faz dele o novo primeiro-ministro — o que ficaria marcado na história como o ponto de virada no curso da Segunda Guerra Mundial.

Neste retrato vívido e incisivo que refaz os passos de Churchill até o fim do conflito, Max Hastings nos mostra o primeiro-ministro em seu momento mais corajoso e indispensável, quando, por pura determinação, ele impediu o colapso da Grã-Bretanha diante do que parecia ser uma derrota certa. Depois, à medida que os Estados Unidos enfim entram na guerra e os soviéticos mudam o rumo na Frente Oriental, vemos a importância de Churchill declinar. No entanto, ciente de que a guerra seria dominada por outros, ele soube administrar estrategicamente as relações com os líderes aliados para manter a influência britânica e limitar as vitórias de Stalin.

Ao mesmo tempo, Churchill enfrentava perigos políticos no próprio país, uma situação pela qual ele era, em grande parte, responsável. Hastings narra como o primeiro-ministro quase desperdiçou a fuga milagrosa das tropas britânicas em Dunquerque e falhou em fazer correções fundamentais no exército britânico. A inaptidão tática e a intromissão departamental lhe renderam poucos amigos nas Forças Armadas e, em 1942, muitos exigiam que ele cedesse o controle operacional. Mesmo assim, Churchill, até o fim, exalou uma confiança pública que ajudou a nação a superar a amarga guerra.

Ao rejeitar a biografia tradicional de Winston Churchill, Hastings consegue capturar o que chama de “apetite para a briga” do primeiro-ministro. Traça, com maestria, um perfil fascinante de um dos maiores líderes do século XX, que se destacou como grande estrategista e orador.

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