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Quantas madrugadas tem a noite

Quantas madrugadas tem a noite

Dois homens se encontram num bar de Luanda e pedem uma cerveja. Um deles começa a contar uma história curiosa, repleta de reviravoltas: envolve um morto, duas viúvas, um cão que todos temem, abelhas regidas por uma mulher e muito mais. Para avançar, porém, é preciso molhar as palavras, então pedem mais uma garrafa. E outra. E assim, quanto mais os dois adentram a madrugada, mais o que se conta flerta com o absurdo. O resultado disso é uma narrativa cheia de humor e com um estilo único.

"Num tenho dinheiro, num vale a pena te baldar. Mas, epá, vamos só desequilibrar umas birras; sentas aí, nas calmas, eu te pago em estória, isso mesmo, uma pura estória daquelas com peso de antigamente, nada de invencionices de baixa categoria, estorietas, coisas dos artistas: pura verdade, só acontecimentos factuais mesmo. A vida não é um carnaval? Vou te mostrar alguns dançarinos, damos e damas, diabo e Deus, a maka da existência."

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