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A ascensão de uma família que - de uma pequena manufatura de sabão a uma tentacular multinacional de tendência mafiosa - alcança fortuna na indústria da limpeza e se torna em um século a fonte da mais espantosa poluição que a espécie humana já produziu. É esta, em suma, a história contada por Daniel Pennac na peça O 6º continente, encenada na França por Lilo Baur.
Das praias da Grécia aos bordéis de Bangkok, passando pelas águas marítimas desse 6º continente - um golfo de lixo em pleno Pacífico -, a peça narra o itinerário da família cujo destino é emblemático de seu século, encarnando ao mesmo tempo seus paradoxos e sintomas. Os personagens, oscilando sempre entre o entusiasmo cego quanto ao futuro e o realismo pragmático de uma relação eficaz no presente, são figuras quase arquetípicas de uma sociedade burguesa cuja boa consciência repousa numa mescla não só de má-fé, cinismo e resignação, mas também de ignorância e ingenuidade. E mostram que a limpeza - associada aqui ao gosto do luxo e à obsessão quase obscena por tudo o que é puro, direito e íntegro - pode acabar por secretar a mais abominável das imundícies, um abismo sujo e corrupto em que se evolui como numa terra triste e desolada.
O 6º continente é antecedido, nesta edição, pela novela Antigo Doente dos Hospitais de Paris, subintitulado Monólogo gesticulatório. Nele, Gérard Galvan, como num desabafo, conta que vinte anos antes, em um plantão como interno num hospital universitário de Paris, viveu uma noite de loucura que lhe transtornou a mente e o lançou num estado de profunda confusão. Naquela noite, um paciente acumulou tal quantidade de sintomas, que lançou os especialistas uns contra os outros sem que nenhum pudesse chegar a nenhum diagnóstico definitivo. Um ambiente de pesadelo e impotência. Mas tudo é contado de modo hilariante, como uma sombria história sobre cartões de visita na qual a doença faz, literalmente, morrer de rir.
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