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O provincianismo universalista do paulistano, Vegetarianismo militante & A gastronomia como arte da sedução

O provincianismo universalista do paulistano, Vegetarianismo militante & A gastronomia como arte da sedução

Somos uma cidade curiosa: copiamos modificando, mas achamos que copia-mos autenticamente; comemos em países imaginários e somos pobres em variedade, visto o mundo em sua amplidão, mas achamos que, internamente, contemos o mundo. Somos os provincianos mais universalistas, ou os metropolitanos mais provincianos. Gourmets e gourmands em geral não gostam de vegetarianos. Também, pudera, a espécie humana levou milênios para se tornar onívora e isso significou a sua chance de sobrevivência. Se não fosse o carnivorismo não teria desenvolvido o seu cérebro como o fez. É difícil compreender a "arte da sedução" num sentido amplo. Cada cultura elabora seus próprios códigos de sedução, mas se eles são mais visíveis no ritual amoroso, são pouco visíveis no ritual gastronômico, escondidos que estão na diretriz nutricional - no "matar a fome" - que responde pela grande maioria das aproximações do alimento.

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